16 de julho de 2007

Um pouco mais sobre o nosso dia de hoje - Sintra e o Castelo dos Mouros

Oi pessoal,

Como disse a Carol, hoje estivemos em Sintra. Sintra é uma típica cidade européia, com ruinhas estreitas, cafés e algumas lojinhas. Fomos de comboio (trem para os que falam "brasileiro") e, chegando lá fizemos um "jogo de vila", uma atividade escoteira programada pelo Agrupamento de Moscavide. O "jogo de vila" é o que no brasil costumamos fazer com cartas prego, onde geralmente se conhece uma região através de algumas atividades. No GESP, sempre fazemos isso em Paranapiacaba.

Para subir ao Castelo dos Mouros foi uma bela caminhada de 4km, mas valeu a pena.

Jantamos com nossas famílias (cada um na sua casa) e depois fomos passear no Shopping Vasco da Gama, que fica no local onde foi a Expo 98. A EXPO'98, que decorreu em Lisboa de 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998, foi um evento que se enquadrou no regime jurídico das exposições internacionais, definido pelo BIE - Bureau International des Expositions. Foi uma "exposição especializada" na medida em que foi enformada por um tema específico "Os Oceanos, Um Patrimônio para o Futuro", e nela não foi cobrada qualquer renda pelos pavilhões que a Organização da Exposição construiu para acolher as mostras expositivas dos Participantes Oficiais. Esse local, hoje Parque das Nações, estava um pouco abandonado antes da realização da Expo, mas hoje em dia é um dos locais mais modernos de Lisboa.

Amanhã dedicaremos o nosso dia para conhecer Lisboa e à noite teremos um jantar formal de despedida, pois no dia seguinte vamos para a Suíça!

Um pouquinho sobre Sintra

Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, com cerca de 9 300 habitantes.

É sede de um município com 316,06 km² de área e aproximadamente 500 000 habitantes (2006), subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures e Odivelas, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste tem litoral no oceano Atlântico.

A origem de Sintra dilui-se com a da própria Nação. A serra e a planície foram habitadas desde tempos remotos, como atestam e existência de dólmens e necrópoles bem como outras relíquias como os utensílios pré-históricos em exposição no Museu Municipal.

Da ocupação romana, restam lápides e urnas funerárias, junto do mausoléu circular, no Museu Arqueológico de Odrinhas. Os romanos chamavam à serra de Sintra "Mons Lunae" ou (Montanhas da Lua).

Foi conquistada por D. Afonso Henriques aos Mouros em 1147, logo após a tomada de Lisboa; recebeu foral desse mesmo rei em 9 de Janeiro de 1154.

Apesar de manter ainda hoje o estatuto de Vila, o concelho possui várias outras freguesias com esse status (Algueirão-Mem Martins, Belas, Colares, Pêro Pinheiro e Rio de Mouro), e ainda duas cidades: Agualva-Cacém e Queluz.

O Castelo de Sintra (ou Castelo dos Mouros)

Antecedentes

Sobre esta toponímia, Pinho Leal referiu:

"A origem do nome veio de um templo erguido uns 308 anos antes de Cristo, por Gregos, Galo-celtas e Túrdulos, dedicado à Lua. Os Celtas chamavam a Lua de ‘Cynthia’ e quando os Árabes dominaram a região, por não pronunciar o ‘s’, chamavam o local de ‘Chintra’ ou ‘Zintira’. (In: PINHO LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa do. Portugal Antigo e Moderno (vol. 2). Lisboa: 1877. pp. 301 e segs.)"

Quando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, a partir do século VIII, a região de Sintra foi ocupada, tendo a sua povoação recebido o nome de as-Shantara. Os estudiosos são acordes em afirmar que foram eles os responsáveis pela primitiva fortificação da penedia, entre o século VIII e o IX, com a finalidade de controlar estrategicamente as vias terrestres que ligavam Sintra a Mafra, Cascais e Lisboa.

Integrante dos domínios da taifa de Badajoz, no alvorecer do século XII, diante da ameaça representada pelas forças de Yusuf ibn Tashfin, que oriundas do Norte de África, haviam passado à península visando a conquista e reunificação dos domínios Almorávidas, o governante de Badajoz, Mutawaquil, entregou Sintra, juntamente com Santarém e Lisboa, na Primavera de 1093, ao rei Afonso VI de Leão e Castela, visando uma aliança defensiva, que não se sustentou. Envolvido com a defesa de seus próprios territórios, o soberano cristão não foi capaz de assistir o governante mouro, cujos territórios vieram a cair, no ano seguinte, diante dos invasores. Desse modo, Lisboa, Santarém e Sintra voltaram ao domínio muçulmano, agora sob os Almorávidas.

O castelo medieval

O destino de Sintra manteve-se aliado ao de Lisboa, que viria a ser reconquistada pelas forças de Afonso VI, para voltar ao domínio muçulmano em 1095, até cair definitivamente, diante das forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) em 1147. Visando o seu repovoamento e defesa, o soberano outorgou Carta de Foral a Sintra em 1154, quando terá determinado reparos nas suas defesas, dotando-a de uma Igreja (Igreja de São Pedro de Canaferrim).

O seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211) também dispensou cuidados ao Castelo de Sintra, remodelando e reforçando-lhe as defesas. Assim também procedeu, séculos mais tarde, D. Fernando I (1367-1383), tendo o castelo sido assediado por tropas de Castela. À época da crise de 1383-1385, era seu Alcaide-mor D. Henrique Manuel de Vilhena, que tomou o partido por D. Beatriz, somente entregando este castelo forte e muito alto e fragoso que lhe fora confiado após a vitória de João I de Portugal na batalha de Aljubarrota (Fernão Lopes. Crónica de D. João I).

Posteriormente, diversos soberanos portugueses elegeram Sintra para sua estadia, demorando-se no Paço Régio, construído para esse fim e sucessivamente ampliado e melhorado ao longo dos séculos (Palácio Nacional de Sintra), tendo a povoação se desenvolvido em torno deste novo núcleo. O castelo manteve-se, por essa razão em segundo plano, entrando em decadência, principalmente após o século XV, face à expulsão dos judeus do país, então os seus únicos habitantes. No século XVI encontrava-se desabitado. A queda de um raio causou-lhe danos à Torre de Menagem (1636), danos grandemente aumentados pelo terramoto de 1755.

Do século XIX aos nossos dias

No século XIX, sob o segundo reinado de D. Maria II (1834-1853), o seu consorte, Fernando II, sob o impulso de redescoberta da Idade Média proporcionado pelo Romantismo, tomou, em 1839, o antigo castelo por aforamento à Câmara Municipal de Sintra pela quantia anual de 210 Réis, promovendo-lhe amplas obras de reconstrução que, embora de caráter amador, tiveram o mérito de sustar o avançado estado de degradação em que a estrutura se encontrava. Ao gosto imaginativo da época foram adicionados locais de contemplação, caminhos de acesso e vegetação abundante, transformando-o em uma atração turística.

O Castelo dos Mouros e a cisterna encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público português no monumento iniciou-se em 1939, com a reconstrução de troços das muralhas. Após intervenções menores (1954, 1965), em 1986 procederam-se trabalhos de limpeza e reconstrução de alvenarias, degraus e ameias em várias zonas do castelo, repetindo-se os trabalhos de limpeza das muralhas em nova campanha, em 1992.

O conjunto de Sintra foi classificado como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1995.

Desde Setembro de 2000 o monumento vem sendo gerido pela empresa Parques de Sintra - Monte da Lua S/A.

6 comentários:

Anônimo disse...

xD explicação diretaaaa do google aeueauaeuaeuae

Unknown disse...

Olá pessoas lindas, adorei a foto aí no castelo , ficaram todos muito bem. Estou com saudades de todos, um forte abraço em cada um, aproveitem bem a viagem, abraços as famílias portuguesas.
Karina e Lucas amo vocês de montão, beijo no coração,estou muito feliz por vocês.

Anônimo disse...

Oi pessoal, que foto linda hem!!
aproveitem e curtam bastante essa viagem. Espero que cada dia seja melhor que o outro pra todos vcs.Ka e Lucas estou com muitas saudades de vcs, mas estou feliz por vcs. AMO VOCES DOIS. Um beijo grande...

Anônimo disse...

Pessoal,
Fantástica a foto no castelo, e a cara de vocês está ótima.
Quem ver este recado diz pra Patricia que estou torcendo por ela.

Felicidades a todos.

Edu (pai da Pati...)

telma disse...

Havia perdido está verdadeira aula de história, ontem quando entrei; Valeu!
Beijos a todos e BEIJÂO para Pati

Anônimo disse...

Aeeeeeeeeee

Ora pois, já estão em terras portuguesas!

Ricardinho, não deixe de experimentar os famosos pastéis de Santa Clara o pá!

hehehe

Saudades d vc e Carlinha mas pelo menos por aqui vejo o q andam aprontando hehehe

Ah sim...não esqueça do meu relatório d troca d culturas hahahaha

Bjo grande, curtam mt!!!!

=****